Darcy: Miss Elizabeth, I have struggled in vain but I can bear it no longer. The past months have been a torment. I came to Rosings with the single object of seeing you. I had to see you. I’ve fought against my better judgement, my family’s expectation, the inferiority of your birth, my rank and circumstance, all those things. But I’m willing to put them aside and ask you to end my agony.
Lizzie: I don’t understand…
Darcy: I love you. Most ardently.
Darcy: Please do me the honour of accepting my hand.
Lizzie: Sir, I appreciate the struggle you have been through, and I am very sorry to have caused you pain. Believe me, it was unconsciously done.
Darcy: Is this your reply?
Lizzie: Yes, sir.
Darcy: Are you laughing at me?
Lizzie: No!
Darcy: Are you rejecting me?
Lizzie: I’m sure that the feelings which, as you’ve told me, have hindered your regard, will help you in overcoming it.
Darcy: Might I ask why, with so little endeavour at civility, I am thus repulsed?
Lizzie: I might as well enquire why, with so evident a design of insulting me, you chose to tell me that you liked me against your better judgement.
Darcy: Believe me, I didn’t mean –
Lizzie: If I was uncivil, that was some excuse, but I have other reasons, you know I have!
Darcy: What reasons?
Lizzie: Do you think that anything might tempt me to accept the man who has ruined, perhaps forever, the happiness of a most beloved sister? Do you deny it, Mr Darcy? That you’ve separated a young couple who loved each other, exposing your friend to the censure of the world for caprice, and my sister to its derision for disappointed hopes, and involving them both in misery of the acutest kind?
Darcy: I do not deny it.
Lizzie: How could you do it?
Darcy: Because I believed your sister indifferent to him.
Lizzie: Indifferent?
Darcy: I watched them most carefully, and realized his attachment was much deeper than hers.
Lizzie: That’s because she’s shy!
Darcy: Bingley too is modest, and was persuaded that she didn’t feel strongly for him.
Lizzie: Because you suggested it!
Darcy: I did it for his own good.
Lizzie: My sister hardly shows her true feelings to me! (…) I suppose you suspect that his fortune had same bearing on the matter?
Darcy: No! I wouldn’t do your sister the dishonour. Though it was suggested –
Lizzie: What was?
Darcy: It was made perfectly clear that an advantageous marriage.
Lizzie: Did my sister give that impression?
Darcy: No! No, no. There was, however, I have to admit the matter of your family.
Lizzie: Our want of connection? Mr Bingley didn’t vex himself about that!
Darcy: No, it was more than that.
Lizzie: How, sir?
Darcy: It was the lack of propriety shown by your mother, your three younger sisters – even, on occasion, your father. Forgive me. You and your sister I must exclude from this.
Lizzie: And what about Mr Wickham?
Darcy: Mr Wickham?
Lizzie: What excuse can you give for your behaviour to him?
Darcy: You take an eager interest in that gentleman’s concerns.
Lizzie: He told me of his misfortunes.
Darcy: Oh yes, his misfortunes have been very great indeed!
Lizzie: You have ruined his chances, and yet treat him with sarcasm?
Darcy: So this is your opinion of me? Thank you for explaining so fully. Perhaps these offences might have been overlooked, if your pride had not been hurt –
Lizzie: My pride?
Darcy: – by my honesty in admitting scruples about our relationship. Could you expect me to rejoice in the inferiority of your circumstances?
Lizzie: And those are the words of a gentleman? From the first moment I met you, your arrogance and conceit, your selfish disdain of the feelings of others, made me realize that you were the last man in the world I could ever be prevailed upon to marry.
Darcy: Forgive me, madam, for taking up so much of your time.
Darcy: Srta. Elizabeth, lutei em vão, mas não posso mais suportar. Os últimos meses foram um tormento. Vim a Rosings com o único objetivo de vê-la. Eu precisava vê-la. Lutei contra meu bom senso, as expectativas da minha família, a inferioridade do seu nascimento, meu status e circunstância, todas essas coisas. Mas estou disposto a colocá-las de lado e pedir que acabe com a minha agonia.
Lizzie: Eu não entendo…
Darcy: Eu a amo. Muito ardentemente.
Darcy: Por favor, faça-me a honra de aceitar minha mão.
Lizzie: Senhor, eu aprecio a luta pela qual você passou e sinto muito por tê-lo feito sofrer. Acredite, foi feito inconscientemente.
Darcy: Esta é a sua resposta?
Lizzie: Sim, senhor.
Darcy: Está zombando de mim?
Lizzie: Não!
Darcy: Está me rejeitando?
Lizzie: Tenho certeza de que os sentimentos que, como você me disse, dificultaram seu afeto, o ajudarão a superá-lo.
Darcy: Posso perguntar por que, com tão pouco esforço de civilidade, sou assim repelido?
Lizzie: Eu também poderia perguntar por que, com um evidente propósito de me insultar, você escolheu me dizer que gostava de mim contra seu próprio julgamento.
Darcy: Acredite, eu não quis –
Lizzie: Se fui descortês, isso foi uma desculpa, mas tenho outros motivos, você sabe que tenho!
Darcy: Que motivos?
Lizzie: Você acha que alguma coisa me tentaria a aceitar o homem que arruinou, talvez para sempre, a felicidade de uma irmã muito amada? Você nega, Sr. Darcy, que tenha separado um jovem casal que se amava, expondo seu amigo à censura do mundo por capricho, e minha irmã à sua zombaria por esperanças frustradas, envolvendo-os ambos na mais aguda miséria?
Darcy: Eu não nego.
Lizzie: Como pôde fazer isso?
Darcy: Porque eu acreditava que sua irmã era indiferente a ele.
Lizzie: Indiferente?
Darcy: Eu os observei cuidadosamente e percebi que o apego dele era muito mais profundo que o dela.
Lizzie: Isso porque ela é tímida!
Darcy: Bingley também é modesto, e foi convencido de que ela não sentia nada por ele.
Lizzie: Porque você sugeriu isso!
Darcy: Fiz isso pelo bem dele.
Lizzie: Minha irmã mal demonstra seus verdadeiros sentimentos para mim! (…) Suponho que você suspeite que a fortuna dele teve alguma influência no assunto?
Darcy: Não! Eu não faria tal desonra à sua irmã. Embora tenha sido sugerido –
Lizzie: O que foi sugerido?
Darcy: Foi dito claramente que seria um casamento vantajoso.
Lizzie: Minha irmã deu essa impressão?
Darcy: Não! Não, de jeito nenhum. Contudo, tenho que admitir que havia a questão da sua família.
Lizzie: Nossa falta de conexão? O Sr. Bingley não se incomodou com isso!
Darcy: Não, era mais do que isso.
Lizzie: O que, senhor?
Darcy: Foi a falta de decoro demonstrada por sua mãe, suas três irmãs mais novas – até mesmo, em algumas ocasiões, por seu pai. Perdoe-me. Você e sua irmã eu devo excluir disso.
Lizzie: E o Sr. Wickham?
Darcy: O Sr. Wickham?
Lizzie: Que desculpa pode dar para o seu comportamento com ele?
Darcy: Você tem um interesse muito grande nos assuntos desse cavalheiro.
Lizzie: Ele me contou sobre suas desventuras.
Darcy: Ah sim, suas desventuras foram de fato muito grandes!
Lizzie: Você arruinou as chances dele e ainda o trata com sarcasmo?
Darcy: Então essa é a sua opinião sobre mim? Obrigado por explicar tão plenamente. Talvez essas ofensas pudessem ter sido ignoradas, se o seu orgulho não tivesse sido ferido –
Lizzie: Meu orgulho?
Darcy: – pela minha honestidade ao admitir escrúpulos sobre o nosso relacionamento. Você poderia esperar que eu me alegrasse com a inferioridade das suas circunstâncias?
Lizzie: E essas são as palavras de um cavalheiro? Desde o primeiro momento em que o conheci, sua arrogância e vaidade, seu desprezo egoísta pelos sentimentos dos outros, me fizeram perceber que você era o último homem no mundo que eu poderia ser persuadida a me casar.
Darcy: Perdoe-me, senhora, por tomar tanto do seu tempo.